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Transtorno de Ansiedade

Medo é uma reação a um perigo. Ansiedade é um sentimento de medo, fora de proporção a qualquer perigo real.

A biologia da ansiedade inclui o medo condicionado, processado por vias ou conexões existentes no cérebro. Uma alteração genética pode contribuir para o desencadeamento da ansiedade e, simplificadamente, alterações funcionais e estruturais do sistema nervoso central estão implicadas na gêneses da ansiedade. Ou seja, trata-se de um transtorno com causas biológicas, diferentemente do que muitos chamam de “fraqueza”, “frescura”, etc. Há vários fatores envolvidos na etiologia, incluindo os biológicos, psicológicos e até sociais e a complexa interação entre eles pode dar resultados inesperados ou imprevisíveis. Qualquer um de nós pode sofrer de transtorno de ansiedade ao longo da vida porque o que difere é apenas o limiar de cada pessoa para o desencadeamento da doença. Embora a ansiedade atinja 1 em cada 5 pessoas de forma mais intensa, raramente é diagnosticada no início. As pessoas a confundem com estresse do cotidiano devido à rotina profissional, familiar, entre outras causas.

A somatização, que é quando a ansiedade passa a produzir sintomas físicos, reduz a chance de detecção dos transtornos ansiosos, para os clínicos, entre 77% e 22%. Ou seja, aquela gastrite ou cervicalgia que você tem, pode ser nada menos que a ansiedade!

E, como doença mental ainda é vista com preconceito, inclusive por profissionais da Saúde, há muitas falhas em diagnósticos e retardamento no tratamento.

Tipos

Um dos tipos famosos de Transtorno de Ansiedade, a Síndrome do Pânico, frequentemente só é descoberta em estágio avançado, quando o paciente, sentindo os efeitos físicos da doença, procura o pronto-atendimento, imaginando que vai morrer. Sente:

Há vários tipos de Transtornos caracterizados como de Ansiedade:

Então, como saber se estou com Transtorno de Ansiedade ou não?
Procurando um psiquiatra e passando por avaliação.

Como tratar os Transtornos de Ansiedade?

O tratamento psiquiátrico atual é eficaz e realizado basicamente com medicamentos e psicoterapia cognitivo-comportamental. A duração depende da gravidade de cada quadro clínico, avaliado pelo psiquiatra. O tratamento visa resgatar a funcionalidade da pessoa nas atividades cotidianas, reduzir o sofrimento psíquico e promover qualidade de vida. Pessoas com traços de personalidade como rigidez, autoestima baixa, perfeccionismo, auto-cobrança excessiva, baixo limiar à frustração e que tiveram exemplos domésticos de convivência com familiares ansiosos podem ser mais vulneráveis ou predispostas. O estresse ocupacional, o cenário econômico instável e a violência doméstica ou urbana de determinados países funcionam como “gatilhos” de muitos transtornos de ansiedade também.

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