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Redes sociais e depressão em meninas. É grave!

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas a apresentar sintomas de depressão do que os meninos. 

A novidade é que agora foi comprovado o grande, e negativo, impacto das redes sociais nesse quadro.

 

Segundo estudo do University College London (UCL), divulgado em Londres,  uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão.

 

O mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos.

Os pesquisadores constataram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio online, ao sono precário e à baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

Resultado bem acima da média da população geral.

 

Mídias sociais e o risco de depressão 

No Reino Unido, quase 11 mil jovens participaram da pesquisa e ficou evidente que:

  • As garotas de 14 anos são as que mais utilizam as redes sociais
  • Dois quintos delas permanecem mais de 3 horas online
  • Somente um quinto dos meninos fica nas mídias
  • Três quartos dessas meninas que sofrem de depressão também têm baixa autoestima  e estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas por noite ou menos
  • 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que usam intensamente as mídias (mais de 5 horas/ dia) mostraram sinais graves de depressão
  • 40% das jovens e 25% dos meninos tiveram experiência de assédio online ou cyberbulling

 

Baixa autoestima e depressão podem levar a suicídio 

 

Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam uma série de problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens.

Tal preocupação também se verifica devido aos danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo automutilação e pensamentos suicidas.

Enquanto jovens usam as redes sociais positivamente, estes com baixa autoestima sofrem por compararem suas vidas, aparências e realidades com o que os outros exibem.

Infelizmente, isto serve como agravante dos sintomas de depressão e as consequências podem ser graves.

Baseadas nestes estudos, autoridades britânicas estão discutindo a necessidade de intervir na situação a fim de evitar prejuízos irreparáveis na saúde mental dos jovens.

Precisamos fazer o mesmo no Brasil.

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